Pandemia do COVID-19
Zelar por eles é fundamental. Mas este zelo, neste momento em que se quer frear a propagação do vírus, pode levar ao isolamento e uma sensação de fragilidade e insegurança, causada pela solidão. Mas é importante ter em mente que zelo não é o mesmo que carinho ou amor.
Faça-se presente! Ligue, mande mensagens, envie piadinhas, áudios, vídeos. Faça com que aqueles que precisaram se isolar mais do que você se sintam amados e queridos. Sentir-se bem cuidado é importantíssimo, claro. Mas é tão bom sentir-se amado, acima de qualquer outra coisa... E, quando tudo isto passar - porque VAI PASSAR -, não demore para oferecer seu melhor abraço. Não demore para levar umas flores, um bombom, um chá... Guarde o celular no bolso e converse, de verdade... eles costumam gostar tanto quando se sentem realmente ouvidos, não é?
Este é tempo em que as distâncias parecem ter aumentado por força da pandemia. Façamos dele momento para refletirmos sobre o que fazemos quando temos nossas pessoas queridas ao alcance das mãos - e, mesmo assim, não as tocamos.
A pandemia tem, é verdade, muito a nos ensinar sobre políticas públicas, saúde, esforço conjunto, prevenção e cuidado mútuo. Mas tem também muito a nos ensinar sobre o amor - tanto o universal, dirigido a todos, quanto o amor miúdo, que cabe dentro de um abraço.
Gilvandro Benvindo
Psicólogo e Psicanalista
CRP: 06/126.334
WhatsApp: 11 97691 8109
Psicólogo e Psicanalista
CRP: 06/126.334
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