Os medos na criança
Medos infantis podem ser invisíveis ou tolos aos olhos adultos, mas, para as crianças, são imensas zonas de desconforto e insegurança. Precisam ser levados a sério. Ainda que os medos sejam imaginários, os sentimentos que provocam são reais. Ter medo é uma reação normal, uma forma de sobreviver e aprender.
Os medos na criança mudam com a idade e tendem a desaparecer, mas é preciso que, diante deles, os pais ajam com acolhimento, ouvindo os relatos da criança com atenção. Não se pode exigir coragem ou bravura nestas horas. É preciso compreender a origem deste medo e explicar que o que ele teme não representa, de fato, um perigo. O mais importante é agir como mediador, mostrando para a criança que ela está segura.
É preciso também entender que, muitas vezes, os medos na criança podem ser um indicador importante de problemas ligados à insegurança, autoestima ou outras questões psicológicas, que podem estar diretamente relacionadas a problemas familiares, a criança pode vivenciar situações que alimentem um senso de insegurança ou desamparo, que pode se manifestar na forma de medos e fobias.
É importante acolher a criança e oferece a ela o suporte necessário para lidar com seus medos e entender o que é real e o que é imaginário; o que deve ser temido e o que não deve.
Caso se perceba que o suporte familiar não está sendo suficiente para ajudar a criança a lidar com estes medos, e que o sofrimento emocional dela está aumentando, busque ajuda de um profissional de psicologia. Sessões de psicoterapia poderão ajudar a criança a lidar melhor com estes sentimentos e conflitos, expressando seus incômodos e suas angústias, e podendo ter uma vida mais saudável, tranquila e feliz - como toda criança deve ser.
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Gilvandro Benvindo
Psicólogo e Psicanalista
CRP: 06/126.334
WhatsApp: 11 97691 8109
Psicólogo e Psicanalista
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