Refém



Dizem que a pior prisão do mundo é a gente que cria. São nossos cárceres mentais, lugares emocionais que nos mantêm presos, fechados, restritos e, muitas vezes, acovardados. Nem sempre tão fácil compreender pois, se a mente é infinita e ilimitada, quem a prende?

Somos nós mesmos. Prisões mentais são armadilhas que aparecem ao longo da vida, muitas vezes em momentos de insegurança. Algumas surgem já na infância, com alguns medos, como o de sentir-se rejeitado, o de não agradar às pessoas que nos significavam muito e o medo do abandono.

Outros podem surgir mais tarde: o de não ser estar dentro dos padrões de beleza e comportamento ideais, o de não ser inteligente, nem ser popular.

A vida adulta tem outros medos mais: não ser competente, de não dar conta das obrigações, o medo de não ser um bom pai ou mãe. E, mais tarde, na maturidade, voltam alguns medos da infância: o de ser abandonado, de não agradar às pessoas que ama, o de ser tornar-se um fardo para família.

Em qualquer uma dessas fases, é preciso cuidar da sua saúde mental e da autoestima. Você não pode permanecer refém destes pensamentos rígidos e aprisionadores, que empalidecem a vida e limitam a felicidade.

Uma mente livre não é refém de pensamentos, medos e crenças limitantes, sentimentos ou ações negativas. Libertar-se das prisões internas - especialmente aquelas em que você mesmo se coloca - é um passo fundamental para uma vida mais tranquila, mais plena e verdadeiramente feliz.

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